quinta-feira, 16 de junho de 2011

E-Lixo vira Bijuteria!

Anéis feitos com pedaços de gabinetes, teclas, eletrodos, conjuntos de colar e brincos criados com pedaços de disquetes, fios, cabos e componentes de placas dão uma mostra do trabalho da artista plástica Naná Hayne. Ela deu uma oficina na manhã deste sábado, ensinando e passando sua mensagem, a de que o os componentes eletrônicos obsoletos, transformados, viram beleza, ganham vida e utilidade.

"Minha impressora e PC quebraram e eu, num ataque de raiva, dei um puxão no cabo, e vi pela primeira vez o que tinha dentro da impressora: fios coloridos", conta ela. "Aí abri também o PC, vi a placa-mãe e pensei, gente, parece Brasília", continua. Isso aconteceu há cinco anos, e foi o despertar de Naná para a reciclagem. O que era algo estragado e sem valor virou, para a artista, uma nova inspiração.

 A partir daí, ela começou a pesquisar componentes eletrônicos e examinar os materiais da indústria de tecnologia. "As pessoas não percebem o valor que existe no que consideram apenas porcaria", diz. Naná não parou mais de trabalhar com essa visão de transformação, reaproveitamento, combate ao desperdício e, mais importante, a conscientização. "Meu interesse é encontrar apoio das empresas de tecnologia, elas precisam acordar para isso", explica. "O discurso comum é preparar as crianças para um futuro melhor, mas podemos, todos, começar isso agora", prega.

Um exemplo do que ela chama de falta de visão: "na área de exposição, aqui, há um estande de uma empresa de tecnologia com o chão feito de placas de vidro com pedras dentro. Pedras por quê?" Naná acha que em vez de pedras, poderiam ser componentes eletrônicos, como uma forma de mostrar às pessoas que eles existem, e que podem ter outras utilidades. 


As bijouterias expostas na Campus Party são apenas uma parte do que ela realiza. Com formação em programação visual, Naná também cria vitrines e outros ambientes, sempre com utilizando "restos" da indústria eletrônica. Seus trabalhos - inclusive o primeiro, uma tela dividida em duas que simboliza o encontro dos dois mundos - podem ser vistos no blog que ela mantém. "Se cada área olhar para essa questão, cada uma com sua visão mas com um objetivo comum, as conexões se farão. Esta é a minha mensagem", conlui.


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/campuspartybrasil/interna/0,,OI2449086-EI11308,00.html

Dez Mandamentos - E-Lixo

G1 repercutiu em artigo o guia de eletrônicos verdes do Greenpeace e publicou os dez mandamentos do usuário "verde", assinado por Antônio Guaritá, Denise Imbroisi, Manoel Lins Júnior e Zilda Veloso:

1) Pesquise
É importante descobrir se o fabricante tem preocupações com o ambiente e se recolherá as peças usadas para reciclagem, depois que o aparelho perder sua utilidade. Esta lista do Greenpeace classifica as companhias, de acordo com iniciativas ligadas ao ambiente.

2) Prolongue
Você não precisa trocar de celular todos os anos ou comprar um computador com essa mesma freqüência. Quanto mais eletrônicos adquirir, maior será a quantidade de lixo eletrônico. Por isso, cuide bem de seus produtos e aprenda a evitar os constantes apelos de troca.

3) Doe
Caso seja realmente necessário comprar um novo eletrônico quando o seu ainda estiver funcionando, doe para alguém que vá usá-lo. Dessa forma, ainda é possível prolongar a vida útil do aparelho e a pessoa que recebê-lo não precisará comprar um novo.

4) Recicle
Os grandes fabricantes de eletrônicos oferecem programas de reciclagem. Antes de jogar aquele monitor estragado no lixo, entre em contato com a empresa (via internet ou central de atendimento telefônico) e pergunte onde as peças são coletadas. Muitas assistências também coletam esse material.

5) Substitua
Procure sempre fazer mais com menos. Produtos que agregam várias funções, como uma multifuncional, consomem menos energia do que cada aparelho usado separadamente. Também vale minimizar o uso de recursos ligados ao ambiente: para que imprimir, se dá para ler na tela?

6) Informe-se
O usuário de tecnologia deve ser adepto ao consumo responsável, sabendo as conseqüências que seus bens causam ao ambiente. Por isso, é importante estar atento ao assunto - somente assim será possível eliminar hábitos ruins e tomar atitudes que minimizem o impacto do lixo eletrônico.

7) Opte pelo original
As empresas que falsificam produtos não seguem políticas de preservação do ambiente ou se responsabilizam pelas peças comercializadas, depois que sua vida útil chega ao fim. Por isso, é sempre importante comprar eletrônicos originais.

8) Pague
Os produtos dos fabricantes que oferecem programas de preservação ambiental podem ser mais caros -- isso porque parte dos gastos com essas iniciativas pode ser repassada para o consumidor. A diferença de preço não chega a níveis absurdos e por isso, vale a pena optar pela alternativa “verde”.

9) Economize energia
Na hora de comprar um eletrônico, opte pelo produto que consome menos energia. Além disso, o consumidor consciente deve usar fontes de energia limpa (como a solar) sempre que possível.

10) Mobilize
É importante passar informações sobre lixo eletrônico para frente, pois muitos usuários de tecnologia não se dão conta do tamanho do problema. Divulgue, mas evite aqueles discursos inflados e catastróficos dos “ecochatos”, que não são nada populares.

(Leia o artigo completo.)

Fonte: http://www.lixoeletronico.org/blog/dez-mandamentos-do-lixo-eletr%C3%B4nico

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Greenpeace e a luta pela sustentabilidade

O vídeo a seguir, produzido pelo Greenpeace, traz aspectos da produção, do destino e dos impactos à saúde humana do lixo eletrônico (e-waste). É destaque o contato íntimo das pessoas, principalmente dos países mais pobres do mundo, que acabam sendo o destino desse lixo, com os materias eletrônicos e seus componentes nocivos. Além disso, um chamada é feito para dar apoio às empresas mais preocupadas com
a fabricação mais sustentável de seus produtos e com o destino final mais correto deles.


Programas Papa-Pilhas


Os programas de recolhimento de pilhas e baterias objetivam evitar que tais produtos sejam depositados em lixões e aterros sanitários, onde seus componentes podem vazar e contaminar o lençol freático, solo, rios e alimentos, causando danos às pessoas e animais.

Confira alguns projetos em Uberaba:

O Papa-Pilhas – Programa de Reciclagem de Pilhas, Baterias e Celulares do Santander  – recolhe pilhas, baterias portáteis e celulares que não servem mais e se encarrega de sua reciclagem. Para isso, existem postos de coleta nas agências e prédios administrativos do Banco Santander.


Papa pilhas do Santander

O Papa-Pilhas recolhe todo tipo de pilhas e baterias portáteis usadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis.
Além disso, o Papa-Pilhas recebe também aparelhos de celular que não possuem mais aproveitamento.

A Sicoob Credimed recentemente deu início ao projeto de recolhimento de pilhas e baterias dentro das dependências da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. O projeto já conta com 11 coletores espalhados pelas instalações.

Papa Pilhas do Projeto Sicoob


Para onde vai todo esse e-lixo?

A reportagem de Daniela Moreira, repórter do IDG Now!, publicada em 26 de abril de 2007 nos ajuda a ter uma ideia do que acontece com o nosso e-lixo. Vamos olhar alguns trechos:

Brasil tem problema de estrutura e legislação para enfrentar lixo eletrônico

São Paulo - As poucas iniciativas existentes não são divulgadas de forma adequada. Confira história de quem está tentando mudar esse cenário.

Os caminhos percorridos pelo lixo eletrônico no Brasil são muito pouco conhecidos. Se de um lado os eletrônicos por aqui têm uma vida mais longa, uma vez que o poder de compra é mais limitado e não é difícil encontrar interessados em receber os equipamentos mais velhos, de outro pouco se sabe sobre o que acontece com um aparelho quando ele realmente não tem mais utilidade.

A regulamentação vigente que trata do lixo eletrônico é a resolução de número 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que estabelece limites para o uso de substâncias tóxicas em pilhas e baterias e imputa aos fabricantes a responsabilidade de ter sistemas para coleta destes materiais e encaminhá-los para reciclagem.

Essas iniciativas, no entanto, não são de conhecimento da ampla maioria das pessoas. “Toda vez que somos citados em alguma reportagem, é impressionante o volume de ligações que recebemos de cidadão comuns que têm pilhas e baterias guardadas nas suas gavetas e não sabem o que fazer com elas”, conta Fátima Santos, gerente técnica e comercial da Suzaquim, empresa nacional que processa resíduos químicos.
Este é o dilema de Daniel Tessari, gerente de uma assistência técnica no município de Veranópolis, na serra gaúcha. Com dez monitores e cerca de 50 placas de computador sem condições de uso para descartar, ele teve que fazer uma extensa busca na internet para encontrar uma empresa especializada que aceitasse receber sua sucata eletrônica.

Para Valter Capello Jr., secretário geral da Associação Brasileira de Empresas Públicas e Resíduos Especiais (Abrelpe), o destino final de muitos eletrônicos quando perdem a utilidade acaba sendo o lixo convencional. “Normalmente quando ainda estão em condições de uso, esses aparelhos são doados. Mas como não há programas de incentivo à devolução ou mesmo locais corretos para o descarte, o mais comum é que quando sua função se esgota, eles acabem no lixo comum”, afirma.

A resportagem completa pode ser obtida : http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/04/26/idgnoticia.2007-04-25.2669597646/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Empresas x Lixo Eletrônico

Saiba quais empresas de eletrônicos recolhem seus aparelhos usados:

Lixo eletrônico - informações e dicas simples

O vídeo abaixo apresenta informações sobre lixo eletrônico, enfatizando que não devemos simplesmente jogá-lo no lixo comum. Dicas simples são mostradas para tratar deste problema, que pode trazer sérios danos ao meio ambiente.